Gritem, não alimentem ilusão! Gritem silêncios danados e armas em riste, enfraqueçam ouvidos cheios de arrogância, por favor, gritem!
Façam da verdade a imponência do saber, da direcção comum o objectivo final!
Gritem aos quatro ventos e aos navios do mundo, rebentem estações marcadas!
Os braços que não mais se unam, nunca mais, as mãos abertas de emoção sentida!
Gritem as palavras silenciadas e os versos fechados em copas, a garganta que se inflame e a voz que não se corrompa!
E no fim que saibam que gritaram tudo e não fique a memória do arrependimento desencontrado. Que fique o grito, longo em vida, ouvido infinitamente, cravado no céu.
Sobretudo a voz...e a alma. Que nunca se corrompam. parabéns!
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