Mas porquê, porquê esquecer isto? Como, de importância, de sentido tão presente? Como fora capaz?
Chamava-se Carolina, isso ele remetia ao passado. A essência da circunstância e do momento escapavam-se, mas o nome assaltava-lhe a lembrança. Carolina, Carolina. Como o nome distante no tempo, sorria-lhe. Acenava subtilmente, cabeça quase a tocar no ombro esquerdo. Não sorriso de arrogância ou cinismo, mas de perfeição imperfeita. Não lhe discernia os traços, não se lembrava, era tudo uma nuvem demasiado densa. (...)
Inês Galamba de Oliveira
Parabéns! Continua!
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